Unicef convida candidatos a colocar a criança como prioridade no debate eleitoral

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 12/10/2014 às 0:15 | Atualizado em 12/04/2023 às 9:47

Neste Dia das Crianças, é bom lembrar a bela ação #voteemmim, abraçada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que continua a convidar presidenciáveis e eleitores a colocar a infância no coração de suas agendas. Ao longo de toda a campanha eleitoral, o UNICEF tem apresentado a candidatos e eleitores a Agenda pela Infância 2015-2018, um documento com sete desafios em áreas como educação, saúde e proteção. O texto também tem propostas concretas para superá-los.

Os sete desafios são:

1) Eliminar as mortes evitáveis de crianças menores de 1 ano de idade e reduzir a mortalidade infantil indígena

2) Garantir que cada criança e cada adolescente de 4 a 17 anos tenham acesso a escolas públicas inclusivas e de qualidade, aprendendo na idade certa os conhecimentos correspondentes a cada ciclo de vida

3) Reduzir as altas taxas de homicídio contra crianças e adolescentes

4) Garantir o acesso à justiça para todas as crianças e adolescentes

5) Assegurar que adolescentes e jovens participem da vida democrática do País

6) Reduzir o número de cesáreas desnecessárias

7) Garantir a atenção humanizada e especializada para adolescentes e jovens nos serviços de saúde.

A ação #voteemmim está baseada em uma série de vídeos curtos que traduzem de forma lúdica o documento do Unicef. Nos filmes, crianças fazem o papel de candidatos e pedem para que os eleitores votem nas crianças. Através dessa ação, os internautas são convidados a compartilhar os vídeos e o documento do Unicef com seus candidatos perguntando a eles: "O que você vai fazer pela infância?"

Para o Unicef, colocar as propostas da Agenda pela Infância no centro do debate eleitoral significa caminhar, cada vez mais, na direção do cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Criança, traduzida na Constituição Brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente."O Brasil já avançou muito na garantia dos direitos de suas crianças. Mas há temas que ainda precisam ganhar maior visibilidade na agenda política brasileira", diz a representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl. "Isso ajudará o País a caminhar rumo à redução das desigualdades que afetam a sobrevivência e o desenvolvimento de milhões de crianças e adolescentes”, finaliza.