Pesquisa: 50% dos homens recifenses nunca se consultaram com um urologista

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 10/07/2013 às 0:05

Eis um dado que preocupa: 50% dos homens recifenses nunca passaram por uma consulta com o urologista. Esse achado é de pesquisa realizada com 800 pessoas do sexo masculino da capital pernambucana e coordenada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), em parceria com a farmacêutica Bayer.

O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento masculino sobre a própria saúde, especialmente na fase adulta e na velhice. Para o presidente da SBU, Aguinaldo Cesar Nardi, o urologista é o profissional de saúde que mais atende às necessidades do homem, acompanhando-o em todas as fases da vida.

“Podemos tratar desde a fimose, na infância, e acompanhar o paciente em todos os ciclos, ajudando-o a lidar com a própria sexualidade e a contornar problemas como doenças sexualmente transmissíveis, hiperplasia prostática benigna, câncer de próstata, incontinência urinária e distúrbios androgênicos do envelhecimento”, explica o especialista.

O médico ressalta a importância dos homens cuidarem da própria saúde. Ainda segundo a pesquisa, 34% dos entrevistados nunca se submeteram a exames para detectar o câncer de próstata e 38% nunca passaram por exames para aferir os níveis de testosterona (hormônio masculino) no sangue.

No estudo, ainda foi constatado que apenas 27% dos homens afirmaram saber o que é andropausa – baixa acentuada da testosterona em idosos. No entanto, todos os homens afirmam ter algum sintoma característico dessa fase da vida: 20% relataram aumento da circunferência abdominal, 12% diminuição de pelos e alterações na pele, 18% problemas emocionais como depressão, ansiedade e irritabilidade, 13% queda no desempenho físico e mental, 24% redução do desejo sexual e 13% ausência ou diminuição de ereções espontâneas pela manhã.

“Saber reconhecer esses sintomas e procurar ajuda de um urologista pode ser muito benéfico para a qualidade de vida do paciente, especialmente na maturidade”, diz Nardi. A diminuição do hormônio masculino interfere nos volumes da massa muscular e da massa óssea, como também na cognição e no raciocínio. Essa queda ainda diminui a libido dos homens, causando problemas de ereção. Segundo o médico, por causa da perda de massa óssea, o risco de fratura é dobrado. “E como vimos na pesquisa, só 10% dos homens sabem que existe tratamento que pode controlar os níveis de testosterona”, conclui o médico.

* Saiba mais: www.bayerparahomens.com.br.