Mulheres das gerações X e Y recorrem a métodos contraceptivos modernos, diz Ibope

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 13/02/2012 às 0:05

Investigação inédita Ibope, apoiada pela Janssen Farmacêutica, mostra como as transformações sociais e comportamentais das gerações XY (mulheres nascidas após 1965) versus a geração baby boomer/GB (nascidas entre 1946 e 1965) interferem nas escolhas sobre os métodos contraceptivos nos dias de hoje.

Para 71% da nova geração, as mulheres que viajam a trabalho ou a lazer devem optar por mecanismos modernos que possam evitar o esquecimento.

Os dados da pesquisa revelam que, com o passar dos anos, as brasileiras ganharam mais liberdade e autonomia em suas decisões, e nesse contexto, as opções anticoncepcionais tornaram-se símbolos de mais liberdade e segurança.

Apesar de os resultados apontarem que as mulheres preferem alternativas de contracepção não orais mais modernas (adesivo transdérmico, anel vaginal, dispositivo intrauterino/DIU de hormônio e implante), os três principais motivos indicados como razão para o não uso desses métodos são:

- O médico não os mencionou durante a consulta

- Dúvidas sobre eficácia dos métodos

- Crenças de que o mecanismo deles possa fazer mal

A ginecologista Cristina Guazzelli, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), destaca que a participação dos médicos é fundamental para auxiliar as atuais necessidades das mulheres. “Somos responsáveis por ajudar as pacientes a encontrar a escolha ideal, conforme as preferências delas”, frisa Cristina.

A pesquisa foi realizada em 10 cidades brasileiras (Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio Janeiro, Salvador, São Paulo, Fortaleza e Belém). Participou do estudo de 1 mil mulheres de 18 a 65 anos, sendo 50% das entrevistadas da geração XY e 50% da GB.