Inca e Imip lançam doutorado interinstitucional de oncologia

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 28/11/2011 às 9:26

Em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, lembrado ontem (27/11), foi lançado hoje o doutorado interinstitucional de oncologia, entre o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca) e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).

Na ocasião, foi apresentado o programa de promoção e educação em saúde, intitulado A melhor prevenção ao câncer, além do projeto de capacitação de agentes comunitários de saúde para o diagnóstico do câncer infantil, realizados pelo Imip. O evento, realizado no Auditório Alice Figueira do Imip, tem como representante do Ministério da Saúde (MS) o chefe de gabinete do ministro Alexandre Padilha, o médico Mozart Sales.

Vale lembrar que o Inca divulgou, no último dia 24, a publicação Estimativa 2012 – Incidência de câncer no Brasil. O estudo, que serve para orientar as políticas públicas para o setor, aponta uma estimativa de 520 mil casos novos da doença para 2012. Os especialistas consideram as estimativas a principal ferramenta de planejamento e gestão da saúde pública na área oncológica no Brasil.

Afinal, os dados fornecem as informações necessárias para a elaboração das políticas públicas de saúde voltadas para o atendimento da população.

INVESTIMENTO - O MS fechará o ano de 2011 com investimento de R$ 2,2 bilhões para a área de atenção oncológica. Os recursos serviram para ampliar e melhorar a assistência aos pacientes atendidos nos hospitais públicos e privados que compõe o Sistema Único de Saúde (SUS), sobretudo para os tipos de câncer como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.

Só para 201, o orçamento do MS destinou cerca de R$ 261 milhões a ações de prevenção ao câncer de mama (R$ 176 milhões) e de colo de útero (R$ 85 milhões). Dos últimos 12 anos até hoje, os gastos federais com a assistência oncológica no País quadruplicou, passando de R$ 470, 5 milhões (em 1999) para R$ 2,2 bilhão.

Também foi a primeira vez que um presidente assumiu a atenção oncológica como prioridade de governo. A quantidade de procedimentos oncológicos oferecidos aos pacientes do SUS aumentou em 41%: foram 19,7 milhões em 2003, e a projeção para até o fim de 2011 é de 27,8 milhões de procedimentos.