O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa) informa que as fórmulas infantis, que são destinadas à alimentação de lactentes e de crianças na primeira infância, terão regras mais específicas para a fabricação.
Entre as principais mudanças, está o fato de algumas substâncias passarem a ser vedadas para utilização em fórmulas infantis, como a gordura hidrogenada e o mel, que não deve se ingerido por crianças com menos de 1 ano
A atualização das normas brasileiras dessas fórmulas vem de quatro resoluções publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Outras alterações incluem o estabelecimento de limites máximos para todas as vitaminas e os minerais permitidos nesses tipos de alimentos, pois nem todos esses nutrientes possuíam limites máximos definidos pelas normas anteriores.
"Certamente, essas novas regras trarão uma segurança maior no consumo desses alimentos", explica o diretor do Inbravisa, Rui Dammenhain.
As novas resoluções também estabelecem novas frases de advertência para os rótulos de alimentos. Nos produtos para lactentes com presença de probióticos, por exemplo, deve constar: "Este produto contém probióticos e não deve ser consumido por lactentes prematuros, imunocomprometidos (com deficiências no sistema imunológico) ou com doenças do coração".
Para se adequarem às regras sobre as formulas infantis, os fabricantes terão o prazo de 18 meses.
