Associação de Parkinson de Pernambuco promove seminário educativo sobre a doença

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 15/09/2011 às 0:22

No próximo dia 22 de setembro, das 8h às 18h, a Associação de Parkinson de Pernambuco (ASP-PE) promove seminário sobre a doença, o tratamento clínico e cirúrgico.

O evento, que será realizado no auditório G1 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), está com inscrições por R$ 20 (sócios e estudantes) e R$ 40 (público geral). Informações sobre o encontro: 81 3424-2710.

A doença de Parkinson, diga-se de passagem, é uma enfermidade degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, substância que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas e capaz de ajudar na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a doença atinge aproximadamente quatro milhões de pessoas no mundo. Estima-se que existam cerca de 200 mil casos da doença no Brasil – a maior parte deles está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, responsáveis por um total estimado de 64 mil casos.

Lentidão de movimentos, rigidez muscular, tremores e alterações no equilíbrio que acarretam dificuldades para exercer as atividades diárias são os principais sintomas da doença de Parkinson, que – em fase mais avançada – leva os pacientes à incapacidade para as funções da vida diária.

Nem sempre sinais como tremor e perda do equilíbrio significam a presença da enfermidade, que atinge principalmente a população acima dos 50 anos de idade. Muitas pessoas acreditam que são portadoras do distúrbio, mas podem estar enganadas.

O uso de alguns medicamentos, especialmente por idosos, também causa esse tipo de reação adversa. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 25% dos pacientes que apresentam os sinais de Parkinson não têm a doença. Esse é mais um motivo para que a população acima de 50 anos (grupo mais atingido pelo distúrbio) não use remédios sem orientação médica.

É bom ainda frisar que os portadores precisam de acompanhamento frequente, pois tendem a apresentar dificuldades de caminhar, equilibrar, engolir, escrever e até falar. O diagnóstico da doença é inteiramente clínico e para fazê-lo, o médico se orienta pelos sintomas neurológicos que o paciente apresenta.