Executivo brasileiro precisa valorizar cuidados com a saúde, diz estudo

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 22/07/2011 às 0:10

Pesquisa realizada pela operadora de saúde Omint, que oferece programas corporativos focados em prevenção de doenças e qualidade de vida, mostra que a saúde do executivo brasileiro não vai nada bem.

O levantamento, feito com 15.230 profissionais que ocupam cargos de gerência e de direção, revela falta de um estilo de vida saudável entre os entrevistados.

Do total de participantes, 51% eram homens e 49% mulheres, com faixa etária entre os 18 e 70 anos.

Vamos a alguns resultados:

- 96% destes profissionais não mantêm uma alimentação equilibrada no dia a dia

- 43,5% são sedentários

- 31,7% têm índice elevado de estresse

- 12% são fumantes

O excesso de peso como consequência da má alimentação e do sedentarismo se mostrou uma realidade no mundo corporativo. Cerca de 42% dos entrevistados têm sobrepeso. Destes, são obesos 18,99% dos homens e 11,53% das mulheres.

Para o diretor médico da Omint, Caio Soares, responsável pela coordenação do estudo, a adoção de estilo de vida saudável deveria ser uma preocupação de primeira ordem para empresas e seus colaboradores. "As pessoas precisam de estímulos contínuos para mudança de hábitos, e muitas empresas vêm fazendo a sua parte", afirma.

DESEJO DE MUDAR - O grau de motivação dos executivos para mudança nos hábitos não saudáveis também foi mensurado pela pesquisa. A inclusão de uma atividade física na rotina é objetivo de 37,7% dos executivos. Outros 44%, ainda que não tenham tomado nenhuma iniciativa, têm pensado muito no assunto.

O levantamento também revela que 26,1% dos executivos avaliados já estão tomando providências para melhorar a alimentação e estão adotando um cardápio mais saudável no dia a dia.

Sobre os 12,7% de fumantes, o estudo avaliou que mais destes 50% dependentes da nicotina pensam muito em parar de fumar, enquanto que 8,32% declararam estar em tratamento contra o vício.