Atividades importantes marcam este Dia Mundial sem Tabaco

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 31/05/2011 às 0:45

Hoje, neste Dia Mundial sem Tabaco (31/5), várias ações tomam conta de todo o mundo, inclusive do Brasil. No Recife, como frisamos em post de ontem, crianças de duas escolas públicas recebem orientações sobre a importância de não entrar em contato com o cigarro.

Na noite de hoje, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ganhará iluminação vermelha para marcar a passagem desta data, instituída em 1987 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A ação, na capital carioca, faz parte da campanha "Sem Tabaco, 100% Fashion", concebida pelos oncologistas do Centro de Câncer de Brasília.

"O cigarro foi responsável pela morte de mais de 100 milhões de pessoas durante o século passado e poderá fazer mais de um bilhão de vítimas durante o século 21", destaca o oncologista Murilo Buso, um dos idealizadores da atividade antitabagismo que nasceu na capital federal em 2003.

Na cidade de São Paulo, outro marco importante: um batalhão de médicos, de jalecos brancos, vassoura e pás de lixo nas mãos limpam a Avenida Paulista, das 8h às 16h, para recolher as pontas de cigarros espalhadas no entorno do Conjunto Nacional.

A ação faz parte da 2ª edição do Mutirão da Bituca da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). Trata-se de uma forma diferente, talvez criativa, de conscientizar a população sobre os malefícios desta doença que pode ser fatal: o tabagismo.

"Esta é mais uma iniciativa fundamental para o controle da enfermidade no País. Temos obrigação de trabalhar esse aspecto como médicos, pois o tabagismo é causa importante de morte e diminuição da qualidade de vida por diversas doenças", argumenta a presidente da SPPT, Jaquelina Ota.

Ainda hoje, das 8h às 16h, os mesmos médicos pneumologistas que recolherão as pontas de cigarro também prestarão esclarecimentos aos cidadãos, além de distribuir materiais informativos e prescrever exames que avaliam a capacidade respiratória.

Vale lembrar que o tabagismo é considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença. Atualmente 5 milhões de pessoas morrem por ano por enfermidades relacionadas a esse hábito tão nocivo. Caso medidas não sejam adotadas com urgência, haverá 8 milhões de mortes ao ano em 2030, que poderiam ser evitadas com a cessação do tabagismo.