Diariamente a garotada tem acesso a um leque variado de guloseimas cheinhas de açúcares, frituras, gorduras saturadas e outras substâncias que, quando consumidas em excesso e frequentemente, são prejudiciais à saúde.
"O cardápio dos pequenos tem passado por uma mudança. A alimentação está, cada vez mais, com poucas frutas, mas repleta de frituras e doces", diz o endocrinologista Carlos Augusto Costa, do Hospital Esperança, do Recife.
De olho nesse cenário preocupante, o médico ressalta que a preocupação com a nutrição da garotada tem que partir dos pais. "A criança deve ser acostumada com o consumo de frutas e vegetais desde cedo. Pesquisas sugerem que o paladar se desenvolve até por volta dos quatro anos."
Significa dizer que, se a criança se acostumar com uma dieta variada até essa idade, há muitas chances de valorizar o hábito de ser saudável ao longo da vida. "O momento da alimentação deve ser calmo e prazeroso desde cedo, com riqueza de alimentos coloridos, que têm texturas e sabores diversos", explica Carlos Augusto.
"Ainda que se deva respeitar a individualidade da criança, provavelmente de alguma fruta ou verdura ela há de gostar." As iguarias mais calóricas, contudo, não precisam ser banidos. Elas até podem ser consumidas desde que o tamanho das porções seja pequeno e que a ingestão não seja frequente.
Sobre o lanche escolar dos pequenos, vale informar que várias experiências mundiais comprovam que o ideal é fazer a merenda de maneira coletiva. É uma alternativa eficaz para controlar a educação alimentar e para favorecer a socialização entre os alunos.
* Com informações da Brava Comunicação e Marketing
