Crianças experimentam a alegria de abrir um sorrisão

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 30/04/2011 às 16:00

No mundo, mais de 200 mil crianças nascem anualmente com aberturas num ou nos dois lados no lábio, palato ou tecido mole da parte posterior da boca. Isso pode estar acompanhado por uma abertura nos ossos da mandíbula e/ou na gengiva superior. Este problema tem um nome: fissura labial, que faz a garotada ter severas dificuldades para se alimentar, falar, socializar-se e sorrir. Algumas crianças são excluídas do contato social, o que leva a graves problemas emocionais.

Para ajudar a reparar essa condição, a Colgate - em parceria com a organização não governamental (ONG) Operação Sorriso do Brasil (OSB) - oferece cirurgias reconstrutivas gratuitas para os pequenos de baixa renda com fissura labial.

Abaixo, não deixe de assistir ao vídeo que explica como esse procedimento cirúrgico presenteia os pacientes com uma leva imensa de sorrisos. Garanto: é emocionante!

Neste ano, a Colgate doará parte das venda de produtos (com o selo da campanha Operação Sorriso) para a ONG. Além disso, a divulgação publicitária, em TV e revistas, convida a população a participar da ação e conhecer mais sobre a causa no site www.operacaosorriso.org.br.

Desde o início da parceria, mais de 3,5 mil crianças brasileiras foram beneficiadas com um novo sorriso. A equipe de voluntários envolvida para o pré-cirúrgico, para a cirurgia e o pós-operatório é formada por cirurgiões plásticos, ortodontistas, psicólogos, pediatras, fonoaudiólogos e geneticistas, além de pessoas engajadas na campanha. A ONG também conta com o apoio de entidades governamentais.

É importante destacar que a OSB é uma instituição privada, sem fins lucrativos que se dedica a transformar a vida de crianças e jovens brasileiros portadores de fissura labial. Desde 1982, a ONG tem oferecido cirurgias gratuitas para crianças em mais de 50 países, devolvendo a elas o sorriso e a esperança de um futuro melhor. 

FIQUE POR DENTRO

- Causa da fissura labial: Defeitos congênitos de uma etapa inicial do desenvolvimento do embrião pode causar o problema. Acredita-se que a fissura pode vir de uma combinação de fatores como enfermidades maternas, uso de medicamentos ou desnutrição

- Consequências: Os contratempos da fissura labial na vida de uma criança não são meramente estéticos. Meninos e meninas que convivem com essa deformidade podem desenvolver múltiplos problemas de saúde, como problemas auditivos, infecções crônicas, má-nutrição, problemas na dentição e dificuldades no desenvolvimento da fala

- Psicológico: Os efeitos emocionais dessas condições podem ser devastadores para os pequenos. Eles usualmente vivem escondidos e têm autoestima bem prejudicada. Os olhares e os comentários das outras crianças tendem a resultar no abandono da escola nos estágios iniciais do desenvolvimento educacional

- Frequência: No Brasil, nasce um bebê com fissura labial para cada 650 nascidos

- Prevenção: Difícil é dizer se o problema pode ser evitado, pois pouquíssima coisa foi descobert pelos cientistas até o momento. De qualquer forma, um estudo recente revelou que, ao tomarem complexos multivitamínicos com ácido fólico antes da concepção e nos dois primeiros meses de gestação, as mães podem reduzir a probabilidade de ter um filho com fissura labial. Outros estudos sugerem que altas doses de vitamina A podem desempenhar um importante papel em alguns defeitos congênitos, incluindo lábio fissurado. Mas vale um alerta: mulheres não devem tomar mais de 5 mil unidades de vitamina A por dia.

* O uso de qualquer polivitamínicos e/ou qualquer medicamento só deve ser feito após uma análise médica criteriosa. Afinal, a automedicação é um perigo para qualquer pessoa - seja ela criança, adolescente, adulto jovem ou idoso.