A gentileza está, cada vez mais, entrando em extinção. A sociedade está em crise, com forte tendência à sobreposição do “eu” em detrimento do bem comum, um mercado de trabalho que valoriza a competição agressiva e pessoas apressadas fazendo de tudo para conseguir o que desejam, insistindo em levar vantagem a qualquer custo. Todos são vítimas ou algozes desse tipo de comportamento.
Como lidar com situações em que o limite do próximo ultrapassa o próprio? Como agir quando a sogra o critica em público? Ou quando um colega tenta levar crédito sobre o trabalho que você e sua equipe realizaram? Qual é a melhor forma de reagir a ofensas desnecessárias e banais, como insultos no trânsito?
Em Pessoas gentis são mais felizes (Editora BestSeller, 240 páginas, R$ 29,90), que chega às livrarias nesta semana, o Dr. P.M. Forni, um dos fundadores da Civility initiative da John Hopkins University, apresenta a opção pela civilidade e polidez, ao sugerir maneiras de agir nas mais corriqueiras situações de má-educação, a fim de que seja possível se defender sem precisar atacar ou desrespeitar o autor da ofensa.
O autor, também professor de literatura italiana da John Hopkins University, percebeu que tem como preocupação maior tornar os alunos pessoas melhores, não apenas conhecedores de Dante ou Boccaccio.
Diante desse ponto de partida, a publicação aborda mais de 100 situações delicadas do dia a dia e sugere soluções que reafirmam a boa educação e a gentileza, que tornam a convivência mais agradável e que quebram o ciclo de intolerância.
* Quem eu acho que vai gostar desta leitura: psicólogos e pessoas que acreditam no poder da polidez em qualquer situação
