HCor inaugura centro de medicina reprodutiva com equipe interdisciplinar

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 24/02/2011 às 16:49

O Hospital do Coração (HCor) em São Paulo acaba de inaugurar o Centro de Medicina Reprodutiva HCor. O novo serviço, que terá sede no edifício de consultórios da instituição, no bairro do Paraíso, contará com equipe renomada de médicos e especialistas em fertilização, que farão o acompanhamento e tratamento do casal que procura técnicas e cirurgias de ponta para alcançar a gestação.

Diga-se de passagem, a infertilidade conjugal é caracterizada pela ausência de gravidez após um ano de tentativas sem sucesso. "Precisamos lembrar que essa situação atinge em torno de 15% dos casais que tentam engravidar", diz o médico Mauro Bibancos, especialista em reprodução humana e coordenador do novo centro.

O espaço é um dos pioneiros em hospitais privados e agrega várias disciplinas médicas. O serviço tem como objetivo identificar e tratar os problemas que acarretam a infertilidade masculina e feminina, além de realizar procedimentos laboratoriais e cirúrgicos para a fecundação de óvulos, bem como o congelamento de óvulos e embriões, entre outros.

O centro reunirá diversas especialidades do HCor, como medicina fetal, cardiologia pediátrica, diagnóstico por imagem, ginecologistas e urologistas. Entre os tratamentos que serão disponibilizados pela equipe, estão os procedimentos de fertilização in vitro, inseminação artificial, estudos genéticos e análises genéticas embrionárias, cirurgias de reversão de vasectomia, tratamento de varicocele (varizes nos testículos), endometriose, tratamentos ginecológicos e urológicos, além de outros.

O casal que procura pelo tratamento realizará uma consulta inicial com os especialistas do HCor e, em seguida, fará uma série de exames para identificar as causas da infertilidade conjugal. Depois de identificado o problema, a equipe define com o casal o melhor tratamento.

E Mauro Bibancos explica os pacientes que podem ser contemplados com o novo serviço do HCor. "Portadores de doenças graves, como o câncer, contam hoje com o advento das novas terapêuticas, o que leva a uma grande sobrevida. Dessa maneira, poderemos também oferecer uma forma de guardar seus gametas, óvulos e espermatozóides, para que não sofram os malefícios dos tratamentos como a quimioterapia", salienta o médico.

Ele acrescenta que o HCor ainda poderá ajudar mulheres que desejam guardar os seus óvulos, mesmo que estejam acima dos 36 anos e ainda não tenham prospecção de ter filhos.

E após o tratamento e a confirmação da gravidez, o casal contará com o acompanhamento dos especialistas do HCor. "É uma atitude que traz segurança aos pais do bebê, que precisam se preparar para a chegada de um novo membro na família", finaliza Mauro Bibancos.