Alimentos e genes estão entrelaçados

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 28/09/2010 às 12:30

Neste momento, uma porção de pesquisadores está reunida no Guarujá, litoral de São Paulo, para acompanhar as discussões fresquinhas da 1ª Conferência Internacional de Nutrigenômica e a 10ª Conferência Internacional de Mecanismos de Antimutageneses e Anticarcinogeneses.

Ambos os eventos, que terminam amanhã (29/9), têm como objetivo mostrar como uma dieta saudável pode interagir com o genoma humano e influenciar positivamente nossa saúde, prevenindo doenças cardiovasculares, obesidade, diabete e câncer. Quem está por lá é o endocrinologista Fernando Almeida, que está empolgado por conferir as novidades na área.

Correndo a passos largos em todo o mundo, as pesquisas na área de nutrigenômica mostram o quanto pode ser eficaz personalizar os alimentos que consumimos de acordo com nossas características genéticas, o que pode prevenir o aparecimento de doenças e criar mecanismos de defesa contra elas.

De acordo com a presidente da conferência, Lúcia Regina Ribeiro, também professora da Unesp, trata-se do encontro mais importante de nutrigenômica já realizado na América Latina. "Com este evento, vamos não só promover a interação e colaboração científica entre pesquisadores do Brasil, como também estabelecer alianças internacionais com pesquisadores ou grupos especialistas em genômica, nutrição e saúde humana espalhados pelo mundo", diz a cientista.

Os encontros são promovidos pelas redes Brasileira e Latino-Americana de Nutrigenomica, Sociedade Brasileira de Mutagênese Ambiental, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Organização Europeia de Nutrigenomica e pela U.S. Food and Drug Administration (FDA).