Dizem que sou louco

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 29/07/2010 às 14:19

Desde cedo, é importante as crianças e os adolescentes aprenderem que é muito feio ter preconceito diante de um transtorno mental. Os jovens precisam perceber que fundamental ajudar as pessoas que convivem com uma doença mental, e não ridicularizá-las.

Acredito que esse é um recado importante trazido pelo livro Dizem que sou louco (Editora Ática, 200 páginas, R$ 24,90), que traz a história de Devon, um garoto de 15 anos que precisa lidar com a mudança de cidade e de colégio. Só que nada para ele é tão simples assim: ele sofre de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e, por isso, pequenas novidades significam grandes tormentos, já que ele carrega uma porção de manias que não são normais.

Devon é obcecado pelo número quatro, por limpeza e por organização. E mais: ele ainda estabelece regras para quase tudo na sua vida. Só que Devon não maluco - e aí está a grande lição do livro: TOC não deve ser encarado como loucura e preciso ser tratado para que as pessoas que convivem com esse transtorno passem a ter qualidade de vida.

* Quem eu acho que vai gostar desta leitura: Adolescentes que estão no Ensino Fundamental, pais desses jovens, psicólogos, psiquiatras e pessoas que se interessam pelo assunto